Não se sabe exatamente porque a condição ocorre, por isso se dá o nome de pé torto congênito (de nascimento) e idiopático (quando não se sabe a causa)
A frequência da ocorrência dessa condição é de 1 caso para cada 1000 crianças aproximadamente.
Associações Comuns
- O pé torto congênito idiopático pode estar associado a outros problemas ortopédicos como alterações nos pés e frouxidão ligamentar (como por exemplo a displasia do quadril – defeito na formação do encaixe da cabeça do fêmur na bacia)
O diagnóstico do pé torto congênito idiopático é clínico, e pode ser feito antes mesmo do nascimento através de exames de imagem
Diagnóstico Pré-Natal
- O diagnóstico pré-natal do pé torto congênito é realizado através do ultassom morfológico. Nessa ocasião, os pais são informados e devem receber informações sobre a condição e as possíveis formas de tratamento.
Tratamento
- Hoje em dia o tratamento de escolha é o método minimamente invasivo como o método de Ponseti (uma série de moldes de gesso, seguido por uma órtese – espécie de bota ortopédica – para corrigir a deformidade congênita do pé torto, dispensando cirurgias agressivas em 95% dos casos)
- Quanto mais cedo possível instituir o tratamento melhores os resultados
Texto: Dr. Bruno Vieira Motter (Ortopedista Traumatologista e especialista em cirurgia de Coluna Vertebral) CRM 142.047 / O Dr. Bruno atende no Centro de Ortopedia e Reabilitação (COR) – Rua Alegre, 598 – São Caetano do Sul / Telefone: (11) 4221-6744 ou 4227-5141
Fonte: Sociedade Brasileira de Ortopedia